sexta-feira, 16 de maio de 2008

Seriously

Ah, a terceira coluna!
Provavelmente estou em débito com o Marco.
Tentarei melhorar. Seriousl...

Medalha de Prata

Estreiou no último feriado a mais nova adaptação (don’t you just love them..?) dos quadrinhos da Marvel. Depois dos carros-chefes X-Men e Homem-Aranha, seguido pelos quase-segundo-escalão Quarteto Fantástico (e Surfista Prateado) e Hulk, chegou a vez do Homem de Ferro.

Pela primeira vez em uma adaptação cinematográfica de um herói da “Casa das Idéias”, o financiamento foi todo da editora. E assim, com tanta expectativa, o filme traz o multi-bilionário Anthony “Tony” Stark, que, com liberdade poética da transposição dos quadrinhos para a telona, para lidar com sua condição física, constrói uma armadura que é uma máquina de guerra.

Don’get me wrong... a mudança da origem do herói ficou bem razoável, comparável ao novo caminho que Batman tomou com a direção de Cris Nolan. Em tempos de Guerra contra o Terror, nada mais justo que o solo afegão seja o cenário da criação do personagem-título.
E lá, em dentro de uma caverna digna de Osama bin Laden, com apenas algumas chapas de metal, um palito de dente e goma de mascar, o genial engenheiro Tony Stark faz a primeira versão de sua armadura, deixando McGyver com inveja, onde quer que ele esteja. Sem o charme e cores vibrantes da versão definitiva, mas com lança-chamas.

Um grande herói só se faz com um grande vilão. Neste caso, mais um problema para o “invencível”* Homem de Ferro. O vilão é fraco. E esse é o principal problema dos heróis menos conhecidos pela maioria. Tivessem todos os heróis um Coringa, Magneto ou simplesmente um grande olho em cima de uma montanha...

Efeitos especiais de primeira linha, é claro. O mínimo que se pode esperar de uma produção desse porte.
Elenco tão bom quanto. Por vezes, não é o que acontece com produções desse porte.
Gwineth Paltrow faz a mocinha de forma competente (esperamos que ela não pare de fazer filmes, como apareceu no UOL outro dia), e Robert Downey Jr. ressurge como o protagonista bon vivant de pensamento rápido e humor ácido. E que “ficou” com as doze capas da Maxim (Maio na verdade não, mas em Dezembro foram gêmeas).

Só não leva a medalha de ouro por pequenos detalhes.
*: o Homem-Aranha é o “amigo-da-vizinhança” e é Espetacular, assim como os X-Men são Fabulosos. Tenho quase certeza que esses “títulos” foram citados. O Homem de Ferro é Invencível. Nerd stuff.
Deixemos isso para as continuações.

Mas o motivo real é que Tony Stark era alcólatra. No filme ele é tratado simplesmente como um bon vivant. E isso faz diferença.
[Fã reclamão apontando falhas no filme MODE OFF]
E olha que eu não conheço muito do Invencível Homem de Ferro...

Go!
Estréia neste fim de semana, a adaptação (Don’t you just...) de Speed Racer.
Musiquinha viciante na cabeça e irmãos Wachowski na produção são motivos mais do que suficientes para uma sessão de cinema.

Seriously
Só porque é a terceira coluna e ninguém perguntou.
Chama assim por causa do momentâneo vício em Grey’s Anatomy.
Sony já na quarta e ainda preciso ver a terceira temporada...

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